domingo, 11 de outubro de 2009

Aventura na balada

Como todo me perguntou da minha estranha alegria, vou narrá-la aqui, porque já me cansei de contar por msn e telefone toda vez que amigos me perguntam, e também por caso de alguém contar diferente. Minha versão vai ser esta:

Fui pruma balada com meus amigos. Estávamos todos sensualizando e feliz e promíscuos... Até que eu cansei e disse que ia me sentar no sofá, meu amigo disse que eles iriam me procurar depois. Ok, passaram-se 30 mins, 40 mins, e não me aparece nenhum deles, só uma bicha de regata que me perguntou:
-Cansou?
[oi?? Bicha bancando a íntima é um horror].

Então pensei, se eles não vierem, vou lá procurá-los, certo? Tá, mas nessa balada, tinha três ambientes lo-ta-dos!!!!!! [de gente suada. Ai que nojo!] Dei uma volta na pista de psy, nada. Depois me esbarrei em todo mundo se pegando geral na de cima, nada. Passei no da banda, nada. Poxa, fiquei super atordoada, tipo o que eu ia fazer lá sem eles? Quem ia causar comigo? Num momento de ímpeto maior, eu conjurei todas minhas forças [que nem o Himan] e fui dar mais uma volta no aglomerado de testosterona, porque sexta na Bubu quase não vai mulher [só eu, a besta!].

De novo na pista psy; dou de cara com um menino que eu já tava fugindo, porque ele era uma aberração, mano! Juro, muito feio. Percebo que ele mexeu a boca pra falar algo comigo e... sinto uma mão no meu braço. Viro com esperança de ver um rosto familiar, eis: um cara bombado, sem camisa, de óculos escuros com a maior cara de ‘vem-ni-mim’, que me diz: ‘me passa seu telefone?’. Eu fiquei um tempo [conta-se 2 segundos] com a maior cara de ‘quem-é-você? Credo!’. E respondi: ‘depois eu passo, vou voltar aqui depois’. Saí pra pista de cima, super fugindo. [Sempre fujo de pseudo-conhecidos em baladas, como podem ver].
Achei meus amigos na pista de cima, causando geral. Oh, muito legal eles terem reaparecido, fato. Mas outro fato é que eles tavam afim de caçar, então não tive outra opção: fui caçar. haha

Parti pra pista de baixo, psy, porque as músicas estavam bem mais legais. Daí, enconstei uma hora numa das grades da área vip e quem eu vejo de novo? O cara super weird, me deu medo, meu. “Ele deve ser psicopata”, pensei, daí eu senti alguém perto de mim também procurando alguém nessa pista, eu viro e:

-ta-tãn-tãntãn-

Era o cara do telefone. Tudo de novo. Ai, merda, tava fodida. Daí ele ‘desceu’ [porque eu tenho 1,56 metro, né, benhê?] e me diz em chinês: “Você é muito bonita”. Oi? Na hora eu pensei no quanto tinha bebido, não era possível, já devia estar misturando todas as línguas que conheço.Aí eu perguntei:
-Onde você aprendeu isso?
-Eu morei no Japão e namorei uma taiwnesa.
E me mostrou uma tatuagem de uma gueixa [linda] no abdômen. E acrescentou:
-Não é uma chinesa, mas já vale.
-E por que vocês terminaram? [ainda tô com complexo de fim de namoro. Ok, eu sou loser].
-Porque ela era muito ciumenta. A...a japonesa também, a coreana também...Ah, todas mulheres.
-Ai, ta se achando, né?
-Não, eu sou legal. Sou o cara mais RP do mundo.
[haha, humilde!].

Óbvio que a gente ficou, né. Depois daquela frase em chinês, eu já tava toda ‘ai de que mundo ele brotou?’. Lá pro fim da balada, ele veio me pedir o meu telefone de novo. Fiquei meio irritada, porque não dou meu telefone pros caras que eu conheço em balada, sabe? Daí me baixou a maldita:
-Pra que você quer?
-Porque eu quero te ver de novo, depois de hoje.
-Então a gente se vê amanhã.
-Acontece que vou viajar amanhã pra trabalhar...em Salvador [oi? Então vai, asshole!].Só volto pra São Paulo na quarta.
-Então, você me liga quando voltar.
[pulando fora. haha eu sou muito covarde].
Não obstante, ele ficou insistindo pra que eu ficasse com ele até a hora do trampo dele, que era às 8, já devia ser umas 6, então ficamos bolando planos pra fugir da balada e voltar em tipo uma hora, porque ele ia ter que pegar a moto na casa do amigo [que, aliás, estava se esbaldando na pista ao som de Pokerface, haha]. Depois de muito vamos-não-vamos. Eu e meus amigos resolvemos ir embora, ele resolver vir junto [ain que grude].
Primeiro ficamos tentando procurar celular do meu amigo, que tinha sido roubado. Ninguém tinha crédito. humpf. [celular que naquela hora já devia ter sido trocado por pedra].

Antes íamos avisar o amigo dele, que tinha sumido. Não achamos. Não ia dar tempo de ir pro trampo, nem buscar a moto. O que fizemos?
Fomos pra minha casa pra inventar uma desculpa horrenda pro pessoal da academia [Oi?!]. Ain, coitado, ele ficou super de consciência pesada, porque ele nunca tinha faltado ao trampo.Cara, foi muito bacana. Ele é muito legal. A gente nunca acha que vai conhecer gente legal na balada, principalmente os que ficam sem camisa e malombeiros. Eles sempre têm um ar de Johny Bravo. Ele é super atencioso, ficou contando dos casos malucos da vida dele, tipo que fugiu com uma coreana, porque os pais dela não o aceitavam. [fugir? Oi, século xxi?]. Disse que eu sou branquela que nem um ‘moti’ [pra quem não sabe; é um docinho japonês branco com recheio de doce de feijão].
De qq forma, ele iria pegar o voo das 13hrs prs Salvador.Bom, a gente ficou super abraçadinho, colocamos pra despertar às 10. haha Quem acordou? Ninguém, ele acordou às 11:30 super assutado, me dizendo:
-A gente se vê daqui a quatro dias?
-Sim.
-Venho na quarta, na quinta, na sexta...e quando você quiser me chamar, eu venho também.
[ouuuuuuuun].

Lá pra 12:30, ele me liga acordando:
-Oi, sou eu ***. Agora você tem meu telefone. O que você tá fazendo?
[como assim o que eu tô fazendo, poha, tava dormindo, né].
-Dormindo...
-Ai, acorda!
-Você conseguiu chegar no aeroporto?
-Sim.
(silêncio)
(silêncio)
-Posso te ver daqui a 4 dias?
[poha, já tava quase dormindo de novo. Ia falar o que, meu?].
-Pode.
Desligamos.

Bom, essa é história assim mais satirizada, uma das histórias mais malucas da minha vida que eu to dividindo com vocês. Agora só restam alguns dias. Depois conto o resto da saga. ;)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Geração pós-moderna

Eu? hummmmm Eu gosto de [Henri] Bergson e de [Marcel] Proust... e de She wants revenge!
Sou, também, a escoria da academia: troco Letras por Publicidade.
Afinal, que geração precisa de Proust quando se tem Forrest Gump...?

I want to hold you close
Skin pressed against me tight
Lie still, and close your eyes girl
So lovely, it feels so right
I want to hold you close
Soft breasts, beating heart
As I whisper in your ear
I want to f*cking tear you apart