domingo, 22 de novembro de 2009

500 days of Summer

Todas as críticas já disseram e eu repito: É mesmo um típico filme 'boy meets a girl'. Uma garota comum e um cara ordinário que se encontaram. Sem spoiler, mas já é sabido que eles não ficam juntos, só ratificando que não é um romance dos principais personagens.
O enredo segue guiado por um narrador e um 'calendário' que ajuda o telespectador a se situar em que momento tal acontecimento se sucedeu, já que a história não tem uma ordem cronologicamente correta. A trama, em si, é tão banal como todas as comédias românticas da Sessão Tarde; é um cara boring que acredita que encontrou a garota certa, só que ela discorda disso e não quer engatar num relacionamento sério.

Esse filme está longe de ser tão irreverente quanto Stranger than Fiction, ou tão deeper como Terapia do Amor [Prime]; ainda assim tem algo além como: descrever diariamente o começo de uma relação, como se portar nesse início. Bem como: expressar bem a virilidade masculina despois de ter finalmente passado a primeira noite com a garota [parafraseando alguém], as incertezas [de Summer] de se abrir prum relacionamento, representar bem que nem todas as mulheres crêem que é necessário o cara defendê-las.

Ele não é de todo cativante, e está mais para inovar na maneira de se fazer as [enquadradas] comédias românticas do que mudar o enredo delas.
É um filme que vale à pena ser assistido. Primeiro, pela discussão que causa a quebra da estrutura de se contar essa história; depois, porque ele contém assuntos facilmente abordáveis, dessas coisas de saber quando é a pessoa certa. Cada um tem o seu par, contudo o foco do narrativa não está aí; está na mudança de perspectiva: ao invés de mostrar o casal lindo e feliz, é apresentado um casal que não deu certo e a relação que é construída desse passado.

[Eu me vejo muito em Summer: alguém que não quer um relacionamento, porém que sabe que um dia vai ser surpreendida].

500 dias com ela está em cartaz nos cinemas. Ainda tem como aproveitar... Pra quem prefere o aconchego da casa, tem aí um link [ainda ativo]: 500 days of Summer.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Aventura na balada - episódio final

Ele voltou com a ex-namorada. Sem mais.

Nem explicações, nem lamúrias.

Só sinto por ele.



Aproveitando a deixa...

Abrir mão de alguém é sempre difícil, né. Por mais que se tem consciência que é preciso ou que não sente mais o mesmo pela pessoa; não é tão simples deixar o orgulho, a possessividade, e falar pra esse alguém que o melhor é não estarem mais juntos.

Eu demoro muito pra me tocar que não vai dar mais, e sou mais lerda ainda pra anunciar isso pro dito cujo. Prefiro até não dizer nada, porque o cara não é idiota também, né. [A menos que só você esteja incomodada, e ele não perceba. Pufff, ele é um bossal!]. Às vezes é melhor deixar estar, pensar em saudades e imaginar as milhares de formas e vezes em que ele vai pensar em mim, por ter visto a minha banda favorita ou minha livraria preferida... Depois eu apago telefones, esqueço de chamar no msn e de mandar scraps... Fico só colecionando as minhas lembranças.

...Fico pensando naquela noite em que a gente se conheceu. Foi um delírio. E de maluco, ela morreu na manhã seguinte. Foi tão fantástico que eu me achava a Alice [no País das Maravilhas]; porque eu podia acreditar no que ele me dizia, nem tinha que ser verdade, porque relacionamentos desmancham quando se fazem planos e vão acorrentando um ao outro. Eu dependia dele, não verbalizava, e ele era meu pra sempre por aquelas horas.

E o resto? O resto foi a alusão a esse sonho em que a gente insistiu em tornar real.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aventura na Balada - parte II

A saga continua. Ou não. Na verdade, até hoje eu não entendi em que pé estamos.
Bom, depois daquele dia, conseguimos nos ver. Assim que ele chegou do aeroporto, ele veio aqui em casa.

Daí ficamos. Fomos ficando. Tudo muito lindo, maravilhoso. Eis que um dia eu fui procurar o telefone de uma pessoa no histórico do meu msn e o que eu encontrei? Uma conversa dele resolvendo problemas com uma ex. OI? No meu pc, mona?!
Pois é, honey, nem tudo pode ser perfeito, principalmente flerte de balada!
Bom, conversamos sobre. Ele explicou a situação entre ele e ela. [Que diabos isso tem a ver comigo?] E que principalmente não queria ter que ter resolvido isso no meu pc [claro!], na minha casa, comigo do lado. Rá! Cara, eu fiquei mais chateada por ele ter feito isso aqui, tudo bem que não tínhamos um lance sério com cobranças e tudo mais, mas isso não dava o direito de ele ter que falar com ela aqui, sabe. É muito chato. Além disso, estando ele aqui, já deixa claro as prioridades dele. Que, no caso, não era ficar comigo. =/

Fiquei pensando que devia ter dado o telefone errado, sabe, naquele dia da balada. E eu viveria naqueles amores platônicos do tipo "o que teria acontecido se a gente tivesse se encontrado?", bem estilo Before Sunrise [super recomendável, aliás]. Tudo bem, drogas mode on. Mas teria vivido num mundo perfeito.
Meu, o que eu tô falando? Claro que tinha que ter vivo isso! Por mais idiota que seja, não se pode viver numa esfera perfeita achando que a gente nunca vai se ferrar, né, estando com medo do mundo. [Muito emo o que acabo de escrever. Meldels!].

O que acontece é que estou vivendo nesse impasse: se abandono de vez, se continuo como estava antes, ou deixo ele como disk pizza [haha, diz ai se não é uma boa opção, hã]. É uma situação insustentável pros dois. Ele fica no "eu topo qq coisa, pq eu dei mancada", mas não aguenta sustentar o lema, porque quer uma decisão concreta.
Daí, num dia ele termina tudo, não quer mais ver a minha cara. [terminar o que?]. Eu fico chocada, um pouco triste, sem entender poha nenhuma. No outro dia, ele me liga, quer me ver. Hein? o.0 [Pode se decidir, por favor?].
Por exemplo, ontem à tarde ele ficou num dramadrag, falando que era melhor desencanarmos um do outro. À noite, rola aquele apagão, ele me liga. [não tenho nada pra fazer, sem tv, sem internet, sem wifi. Só me resta bater papo no telefone, né]:
-Eae, vai acabar o mundo. Quer ficar comigo hoje? [O que leva ele crer que a última coisa que eu quero fazer em vida é ficar com ele. Oi, nem sou convencido!].
Bom, meio que decidimos ligar um pro outro quando meio que quando tivessemos afim. Mas não precisava me ligar todo dia, né!

Pois é, minha história bontinha que agora é brochante...