sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A song about leaving

Na escassez de palavras momentânea, fica uma letra que diz tudo sobre deixar ir alguém que se gosta:


I wish you love

I wish you bluebirds in the spring
To give your heart a song to sing
And than a kiss
But more than this
I wish you love

And in july some lemonade
To cool you in some leafy glade
I wish you health
And more than wealth
I wish you love

My breaking heart and i agree
That you and i could never be
So with my best
My very best
I set you free

I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
And most of all
When snowflakes fall
I wish you love

I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
And most of all
When snowflakes fall
I wish you love

And most of all
When snowflakes fall

domingo, 16 de agosto de 2009

"Hey, Lloyd, I'm ready to be heartbroken"

Por cogitar a ignorância do tal nobre sentimento, apenas me recorre ao que sei sobre sentimento. E o que eu sinto, sensação a qual impossível não ter conhecimento, é uma explosão enorme de coisas coloridas, como se meus dias nunca mais fossem ficar preto-e-branco e as figuras diante dos meus olhos não vissem mais a nuances de Pollock. É estar sempre na indecisão, que me toma do claro à escuridão do dia, de ter coragem de pegar o telefone e ligar; mesmo quando os primeiros toques soarem, eu me arrenper. É passar todas as horas do meu dia pensando em me fragmentar pra poder dividir pedaços de mim com alguém. Escolhendo as melhores maneiras de distribuir isso, e de formas mais diversas para um maior impacto e menos reconhecimento. Todo dia podia ser uma novidade e tudo podia ser o universo de arco-íris.
Mas não é. O mundo é muito mais monocromático que denota, realmente, em si. É sempre mais cruel, "cada um no seu quadrado"; estabilizar sempre uma meta exata e segregar o que está além.
E eu que imaginava que gostar de alguém era um resultado entre confrontar ações que estão além de si, as quais nunca se imaginaria fazendo e...conseguindo! Como se surpreender todo dia consigo mesmo e adorar a sensação. Não estou dizendo que necessariamente gostar de namorado, entretanto de inúmeras razões motivadores, desde um parente, um escultor favorito, um amigo, enfim...
Nunca se está realmente preparado pra partida desse alguém, todavia toda 'patida' é polissêmica; já que se encaixa em ambos sentidos: o de ir embora e o de iniciar uma [outra] rota. Viver é isto, não? E apaixonar-se também. É tão injusto quanto "morrer a cada vez que se lê Baudelaire": sofrer e ter êxtase mesmo sabendo da catarse do fim.
Enamorar-se não está distante disso. É sonhar com o Peri e acordar com o Macunaíma [como disse em outro post]. E realmente acaba quando se percebe e tem-se a tal catarse aristotélica. É o caminho inverso de beijar o sapo.
E, independente do motivo da 'morte', sempre tem o 'depois'. Pois é. Gostar de alguém é sempre dar de cara com a parede, uma maior do que a do The Wall. Acredite. Mas ninguém é o mesmo todos os dias. E...I can handle it, well, i'll get over it.

sábado, 8 de agosto de 2009

Coisas que nem chocolate alivia.

Robin e Barry Gibb disseram pelas vozes de Nina Simone e Janis Joplin: "Baby, you don't know waht's like to love somebody [...]". É, eu não sei mesmo o que é bem isso que todo mundo em diversos idiomas e maneiras tentaram descrever. Pra mim, casais compartilhando um mesmo sentimento; é sublime e confortante. Sempre acho que um dia vou me encaixar numa dessas milhares de pessoas, mas, à medida que vai passando me vejo pulando de coração partido para pessoas com prazos curtos de convivência; e, assim, tornando frívolos estes sentimentos, os quais vão adiando pra mim.
Às vezes eu acho que eles vão chegar à minha casa num pacote e com manual. Há quem dia, pois, que essa coisa, trata-se mais de aprender a ceder e aceitar a outra pessoa; e quando não se consegue? A gente só senta e espera, faz cu doce ou simplesmente procura outra? Se amar é semear e dedicar-se a alguém, quanto tempo se leva pra alcançar nisso?
Gosto de saber que devo estar enganada sobre tudo isso...que um dia vou
descobrir como é, eque deve ser tão legal como quase todo mundo com quem converso e,
por mais que
seja um amor platônico, tem aquele ar...de "eu me sinto completo",
aquelas faíscas nos olhos de "todo dia eu sou um outro mais feliz".
E pensar que todo dia a gente vai poder contar a maior novidade do universo pra essa pessoa -mesmo sendo a mesma merda de história de dois dias atrás- e não enjoar e, ainda, achar graça.