quarta-feira, 30 de setembro de 2009

...just to find her

Estava eu com aquele dilema eterno e uma verdade única: 'namorar é um tédio'. Cheguei à minha casa toda miúda e com tristeza maior que o mundo, me perguntando se vale à pena assumir o namoro que vai ser um déjà vu eterno e assinar o meu atestado de sofrimento diário.
A resposta não demorou a vir: liguei a tv e na Fox tava passando um dos meus filmes preferidos, 'Mais estranho que a ficção' ['Stranger than Fiction'].
[Ele acabou parando na minha casa de tanta insistência dos meus amigos me dizendo que ia ser um dos filmes mais fantásticos que iria ver. Eles tinham razão. (É considerado um dos melhores roteiros de Hollywood nos últimos 40 anos e foi disputadíssimo entre diretores pra sacar quem ia gravá-lo)].
É um filme bem maluco e bem divertido, principalmente pra quem gosta de literatura ou de escrever; conta a história de um cara que trabalha na Receita Federal, ele acorda todos os dias no mesmo horário, escova 'x' vezes os dentes, chega ao ponto de ônibus exatamente na mesma hora, ou seja: a vida dele é controlada pelo relógio. Até que um dia ele vai checar se a dona de uma cafeteria [que é a Maggie Gyllenhaal, a atriz mais bonita. Fato] lestá sonegando impostos. Ela, ao contrário dele, é uma ex-aluna de Havard que largou o curso pra abrir uma confeitaria e burlar propositalmente a lei. Ah, não vou contar o resto, né. haha
Bom, o filme é o máximo, super vale à pena, tem tudo a ver com metalinguagem literária, desde um simples trocadilho como o momento em que ele vai dar farinha pra ela com cores, por causa das palavras homônimas em inglês 'flour-flower', até uma forte discussão sobre a força de um personagem.
Fica ai o trecho que eu acho mais legal do filme:




E pra quem quiser baixar: 'Mais estranho que a Ficção'.
Por fim, é um filme que fala sobre mudar de comportamento se souber que estar disposta a. Daí ver diferentemente as coisas tênues e nuances da vida.

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